Em 1998 eu fiz as contas de quantos anos teria em 2018 – tinha toda minha vida planejada na ponta da língua. Decidi que seria juíza (porque queria ‘mandar’ nos advogados e em todas as pessoas ao meu redor, ser a respeitadíssima e temida Juíza Gisele Trimboli hahaha), casada, com flhos, morando em uma casa com muitos andares, muitas janelas, um cachorro grande e muito, muito rica (eu escolhia minhas futuras profissões criteriosamente, perguntando “Pai, quanto ganha um dentista? E um advogado? E um juíz?’. Super sensata e realista para uma jovem de 12 anos!).
E cá estou eu, com 95% dos meus planos totalmente invertidos hahahahaha! Mas feliz, feliz por ser dois mil e dezoito. A virada do ano foi ótima, alegre, saltitante e desajeitada. Tudo o que eu queria.
Queria também ter escrito algo mais cedo, não loooogo no dia 1º porque não dava (ocupada demais segurando o sofá pra baixo), mas no dia 2, onde tudo oficialmente começa.
E começa mesmo! Voltei aos meus exercícios e à vida 100% (err.. 99%) regrada, cumprindo todos os propósitos propositalmente propostos (ui!) incluindo – UM LIVRO!
Não, meus livros estão empacados. Zero inspiração. Mas comecei a primeira leitura do ano. Kristin Hannah, é claro! “As Cores da Vida”. O livro tem trezentas e poucas páginas e eu já li 175. Justificado o sumiço para quem trabalha integralmente e é dona de casa nas horas vagas, né?
Voltarei, em breve.
Que 2018 seja tudo aquilo que todo mundo quer que ele seja, pra mim, pra você, pra todo mundo!
Gi